terça-feira, 21 de outubro de 2008

Já assistiram o filme P.S I love you?

Pois é. Eu tentei me segurar pra não vir aqui falar desse filme, mas juro que não consegui.
E devo confessar que isso nunca aconteceu comigo, de ficar assim completamente apaixonada por um filme. Enfim, vai entender né..

O filme conta a história de Holly Kennedy (Hilary Swank), uma jovem que casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry (Gerard Butler). Mas ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas, que chegarão das mais diversas formas, após o seu falecimento. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: "P.S. I Love You".


E o incrível é que eu tive duas reações após assistir o filme. A primeira foi tipo, " Esse filme é a idealização de um amor que não existe, de tão perfeitinho que é. O cara, além de ser o Gerard Butler (que dispensa qualquer comentário),é bonito, músico, engraçadíssimo, fiel e extremamente apaixonado. Isso não existe!" Notem que eu estava revoltada. Beeem revoltada.

Foi então que eu decidi baixar o filme e assistir de novo, com outros olhos e tal. E foi aí que eu me apaixonei pelo filme. É uma lição de vida pra muita gente. As pessoas vivem fazendo planos sobre o que fazer da vida, esperando que alguma coisa bem louca e extraordinária aconteça e mude tudo, e que faça a vida "fazer sentido". Confesso que já fiz isso muitas vezes..
E é isso que eu aprendi com esse filme. As vezes a gente deixa de aproveitar o presente, as coisas que nos são dadas agora, achando que isso não faz sentido nenhum, ou que o melhor da nossa vida ainda está por vir. A vida nos prega peças, e o destino surpreende. Aproveitemos mais o hoje. Ninguém sabe quando isso acaba.

Falo isso porque a Holly (Hilary Swank), mesmo casada com o cara que ela amava, vivia reclamando da vida, achando que a vida só faria sentido se ela tivesse um apartamento maior, e um emprego que ela gostasse. Quando Gerry morre, ela percebe que nada disso faria sentido, pois ele já não estava mais com ela. Ela tinha vivido o melhor da vida dela sem saber, porque estava sempre esperando por alguma coisa. Pensem nisso.


Quem não assistiu ainda, vale a pena assistir. Até a próxima!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Resolvi postar sobre uma coisa que muito me intriga: Déjà vu. Isso mesmo, Déjà vu, aquela sensação de já ter visto aquela cena em algum lugar. Eu pelo menos já tive vários déjà vus e ainda continuo tendo. E sei que muitas pessoas também já passaram por essa experiência. Por isso vim aqui, tentar esclarecer esse mistério do nosso cérebro. Ou não.

A sensação é estranhíssima né? A gente vê aquela cena, e J-U-R-A que já viu antes. Jura até que consegue prever aquilo. Não sei se isso acontece com vocês, mas sempre que eu tento prever o que vai acontecer, nunca dá certo e a sensação some. Mas, como assim? Eu já vi essa cena antes, ou já sonhei com ela, tenho C-E-R-T-E-Z-A, certo? ERRADO. Você nunca viu aquilo na vida, meu caro. Infelizmente tenho que te dizer isso. Você não sonhou, nem é vidente, ok? Vamos às explicações teóricas que eu andei lendo na revista Super Interessante de Abril deste ano.

Uma corrente defende que os déjà vus ocorrem porque as mentes acessam lembranças na mesma fração de segundo em que elas são gravadas. E isso causa uma ilusão perene: o presente fica parecendo uma memória. Outra tese defende que ter um déjà vu significa acessar memórias nunca antes registradas pela consciência, como por exemplo, coisas que você olhou mas não prestou atenção, aí quando você olha e “vê” tem a sensação de déjà vu.

Porém a mais recente das teorias diz outra coisa. Segundo o geneticista americano Sussumu Tonegawa, o déjà vu ocorre num minúsculo lugar do lobo temporal chamado giro dentado:

“ Imagine que você está num aeroporto. Os guichês, os painéis, as escadas rolantes... Tudo é parecido com o que tem em qualquer aeroporto. Aí se o seu giro dentado der um tilt por um segundo, você perde a capacidade de discernir aquele aeroporto dos outros. Sente que já esteve lá. Tem um déjà vu.” ( Revista Super interessante Abril 2008; pág 79)

Segundo a revista, o déjà vu ocorre com mais freqüência entre pessoas jovens, porque os mais novos tem uma vida menos rotineira. O fato de viajar também aumenta a possibilidade de ter déjà vus, pela variação de cenários.

Bem, até agora a descoberta de Tonegawa é vista como a explicação do mistério dos déjà vus. Porém muitos cientistas acreditam que ainda é cedo para afirmar uma solução para o caso. O mistério continua.


Até a próxima! ( Hum, acho que já vi isso antes! )